quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ORTODOXIA DELIRA E AMEAÇA O PAíS

"Para recuperar credibilidade, BC pode subir Selic em 0,75 ponto" (Valor, 23/02).

A taxa de juro no Brasil , 11,25%, é a maior do mundo: atrai capitais especulativos, valoriza o Real, incentiva importações, encarece exportações, aprofunda o déficit em contas correntes (US$ 50 bi em 12 meses), destrói cadeias produtivas locais pela concorrência externa e explode o gasto público mais deletério, o pagamento de juros da dívida pública, que atingiu o valor recorde de R$ 190 bilhões no ano passado -- 15 anos de Bolsa Família. A idéia de combater ameaças inflacionárias --reais, mas em grande parte decorrentes da especulação externa nas bolsas de commodities-- subindo ainda mais a Selic atende às necessidades do país ou à ganância rentista? Leia nesta pág artigo do economista Fernando Ferrari sobre a rota de colisão entre a lógica dos mercados financeiros e os interesses do Brasil.
(Carta Maior, 5º feira, 24/02/2011)

No contexto atual, faz sentido elevar as taxas básicas de juros?
As proposições debatidas em nível mundial convergem para a ideia de que políticas contracíclicas e Estado intervencionista são importantes para mitigar instabilidades inerentes de economias monetárias decorrentes, em boa parte, dos efeitos da atividade especulativa de agentes econômicos e da dinâmica dos mercados. Neste contexto, não faz sentido a proposta de algumas autoridades em quererem, de forma unilateral, elevar a taxa básica de juros para controlar o processo inflacionário. O artigo é de Fernando Ferrari Filho.
> LEIA MAIS | Economia | 23/02/2011

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