sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Festival de Artes de Areia


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RICARDO COUTINHO, O VERME DO DIA.*
O FESTIVAL DE ARTE DE AREIA.  RENASCIMENTO DO NAZISMO NA PARAÍBA.

Eis um político que disputa e exerce o poder com métodos de bandoleiro e agressividade de assaltante, para quem as palavras não têm valor, a verdade não se distingue da mentira. Vade retro! A sua presença no governo confirma a minha afirmação. A sua ficha criminal semelha as de tarados famosos, apresentadas em programas de tv com rolos de papel estendidas nas salas de delegacias de polícia. O nosso governador boca torta nada fica a dever a mafiosos do tráfico, do con-trabando, da prevaricação, do estelionato e vai por aí,
         Indivíduo de feições notadamente lombrosianas, e de compor-tamento político-social que mostram e explicam a crueldade nazista dos seus atos, e cresce na Paraíba este sujeito que carrega no caráter todos os traumas que marcaram dramas familiares que encheram a sua vida, e também psicológicos, transformados em patologias que a juventude pobre acarretou. Pesa sobre ele, o que não é comum aos de-mais, esta marca indisfarçável. O problema é que a maldade marcou a sua personalidade. Agora leva para o canto da parede os intelectuais que recebem do seu governo o jabá para a feira. E eles servilmente baixam a cabeça. Leiam o texto explicativo a seguir.
O FESTIVAL DE VERÃO DE AREIA.
         Em discurso na tribuna da Assembléia Legislativa no dia 14 de março de 1974 (Anais) ofereci uma denominação à cidade: Areia, Cidade Relíquia da Paraíba. Fazia-o em nome de sua história, de sua cultura, do seu passado. E propus a realização ali de um Festival de Verão, aproveitando o exemplo do que se fazia em Ouro Preto com o seu Festival de Inverno. Vivíamos os anos de chumbo do regime militar, e o evento funcionaria como “respiradouro” para a livre manifestação do pensamento, então censurado. A figura ímpar e o prestígio nacional do areiense José Américo de Almeida, filho do lugar, que fora vítima do chamado Estado Novo, emprestaria o seu apoio, certamente. 
         Nas notas do Tabelionato do comendador José Henrique, ao meu lado, e do cel. José Rufino de Almeida, desembargador Aurélio de Al-buquerque, padre Rui Vieira, Manoel Gouveia e outros presentes, ins-tituímos a Fundação Cultural Areia (FUNCULARE), que cuidaria dos tesouros da cultura local. O então governador Ivan Bichara deter-minou à Secretaria de Educação e Cultura convocar pessoal, fixar normas para a realização dos encontros. Nomes nacionais destacados na imprensa, no teatro, no cinema, na literatura, nas ciências sociais defenderam as suas idéias, apresentaram as suas teses nos festivais realizados.
         Na Assembléia Ligislativa, nos jornais e estações de rádio, per-durou em repetidas referências, alusões ao assunto. Vale a pena con-ferir. Infelizmente o desinteresse de alguns gestores públicos, levaram ao encerramento dos eventos. Mudaram de cidade a sua realização, pararam por fim.
O FESTIVAL DE 2011 E O CELULAR
         Como fala a linguagem literária, encontrava-me posto em sos-sego entregue às minhas modestas tarefas rurais, quando fui chamado ao telefone celular pelo famoso agitador cultural e meu amigo, o historiador José Octávio de Arruda Melo. Comunicou-me o renas-cimento do festival, e que eu tinha sido escolhido para fazer o discurso de abertura como seu criador. Entre milhares (milhares, sim senhor) de referências ao fato, todas valiosas para mim, guardo carta do inesquecível Horácio de Almeida e o título de cidadania proposto pelo prefeito Élson Cunha Lima, que me outorgou unanimemente a Câma-ra Municipal, pela minha contribuição para o reerguimento dos valores culturais do histórico município, e que recebi em sessão solene.  
         Vivendo aqui no sertão, conduzo-me conforme a sabedoria local externada pelos seus mais conspícuos representantes: o coronel, o pa-dre, o juiz, o vaqueiro, o violeiro, o sem terra e poucos mais. Assim, refiro o que me adverte sempre o meu vaqueiro Neguinho (branco): o telefone celular é uma pinóia, um mau augúrio, mudou de vez o mundo. É verdade. Pois na gagueira costumeira, mortalmente ferido o amigo José Octávio através deste equipo eletrônico, confessou que a escolha do nome como orador da abertura do festival, depois de apro-vado, fora vetado. Nada de falar em origem e criação do Festival de Areia. Chegariam no meu nome o que Ricardo não aceitava, vetava em esgares, com a boca aberta, o ar vampiresco. Mas teremos o novo fes-tival. O Secretário Chico César, que para disfarçar inventou a moda de pitós em cabelo ruim, será o mestre de cerimônias, certamente. Mais uma condecoração para a glória do governador: a ele a Paraíba passa-rá a dever o Festival de Arte de Areia.
RICARDO COUTINHO – A GRANDE FRAUDE
Considero o governador Ricardo Coutinho uma grande fraude na militância político-partidária e na vida pública paraibana. Falta-lhe ética – atributo primordial da pessoa, que deve determinar e presidir a vida do cidadão. Ele constitui uma ameaça ao projeto democrático, que inspira o empenho da massa na busca de um modelo social justo. A honra, o bem e o mal não existem para Ricardo. A sua conduta ca-racterizada pela imposição e arbítrio de sua vontade deixam bem claro.
Desafio Ricardo a mostrar “folha corrida criminal” dos chefes e chefetes que formaram as suas coligações partidárias. Aí retirarei as minhas afirmações. Ele não tem coragem para tanto. Os corruptos  sempre sustentaram a sua candidatura. Hoje ele se apresenta como líder e comandante da infame bandidagem que ameaça a Paraíba.  Paga com o dinheiro público, portanto rouba do povo, para falarem bem dele, dizerem que ele é diferente. Não é diferente coisa nenhuma. É igual a muitos e pior do que todos.
A importância do problema consiste no que Ricardo foi, é e no que representa como ocupante de cargos públicos, como detentor de mandato eletivo. Fala-se e todos sabem de cidadãos humildes, de fun-cionários modestos afastados do seu gabinete, colocados injustamente sob suspeição. De lágrimas derramadas por pessoas humildes. Ele mudou de partido político para não debater teses – queria impor unilateralmente a sua opinião. Incensado por bajuladores abandonou as idéias socialistas de sua juventude. A História e a Psicologia como ciências humanas, de Nero a Hitler e Fujimori explicam persona-lidades assim, de intenções sinistras.

OPORTUNISMO E DISSIMULAÇÃO
Ricardo ligou-se com idéias preconcebidas e subalternas, aos movimentos de caráter humanístico que se infiltram no ambiente das lutas sociais contemporâneas, desvirtuando-lhes os objetivos. Consi-dera-os simples massa de manobra. Os artistas, ambientalistas e afi-cionados que o digam.
Aí está Ricardo, “Asa de Corvo... asa de mau agouro... pele de Rinoceronte”de que falou o poeta Augusto dos Anjos. Conquistou mandato eletivo, mas sem programa partidário, indiferente aos princípios éticos que se impõem no relacionamento pessoal ou fun-cional com os que o cercam. Uma excrescência jurídico-democrática, como se vê.
Continuo na minha luta em defesa da ética e da democracia traídas por Ricardo. Adolf Hitler também se dizia amante do seu povo e do seu país. Mas torturava, exterminava grupos humanos e sociais (judeus, ciganos, esquerdistas, homossexuais, deficientes físicos). Levou o mundo à guerra mais cruel da história. Confiram, ele é o retrato de Ricardo. Sugiro e indico a programação da “TV Escola” principal-mente, na exibição de documentários que tratam dos crimes praticados pelo nazismo. Ali está a crônica ricardiana.
Adverti Ricardo que ele poderia, como de fato o faz, controlar a mídia do jabá – a que se vende – mas não calaria a boca do cidadão independente que utiliza a liberdade da internet para denunciar os escândalos das suas gangs, que operaram a “Coligação Cano de Esgoto” como escoadouro dos detritos morais da vida pública parai-bana. Ai estão os blogueiros para desmascará-lo como o fazem todos os dias. Vejam no meu blog Prosa Caótica – UOL eilzomatos.zip.net, e elzopb.blogspot.com. Essa onda de processar judicialmente os jornalis-tas, é apenas uma simulação, ele bem o sabe, não o isentará de res-ponsabilidade nos crimes por ele cometidos. E tem aquela afirmação que se pode enganar alguns ou muitos por algum tempo, mas é im-possível enganar todos o tempo todo.
É um fato reconhecido historicamente a presença de intelectuais, de operadores da midia que se colocam à serviço dos tiranos. Eles virão em ataques violentos ao meu nome, em defesa de Ricardo, pagos com dinheiro do orçamento público desviado de sua destinação social. Defender-me-ei. Falarei a língua do povo – a da verdade. Que venham.
Fz. Lagoa de Baixo, sertão do Peixe/Piranhas, setembro de 2011.
                                                           EILZO  MATOS













* O escritor e jornalista Humberto de Campos, da Academia Brasileira de Letras, registrou um momento doloroso e trágico vivido pelas nações quando nascia o nazismo na Europa. No seu livro póstumo “Sepultando Os Meus Mortos”, falou da “franqueza brutal de Goering” ao afirmar que “Os homens do Governo não precisam de cultura”; e registrou a declaração insolente de Hitler ao ser convocado para uma reunião do ga-binete alemão em crise: “− Só entraremos em negociações com a condição de assu-mirmos as responsabilidades integrais do poder”. “Hitler não era, porém, um homem só...”; e conclui com uma verdade tirada de suas leituras e reflexões, que eu destaco :  “Os cadáveres em putrefação têm, cada vinte e quatro horas, o seu verme novo. A Civilização apodrece. Hitler é o verme do dia”. Algo parecido acontece na Paraíba de hoje.






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