- ODE AOS NEGROS NO TREZE— com Gilvan de Brito e outras 18 pessoas.
DE MAIO
Hoje
Os negros abominam a chamada “infame data":
O edito legal, o engodo que os largou
nas ruas, nas cercanias inóspitas,
sem casa, sem pão, sem trabalho...
Somem na multidão, sem identidade.
Agrupam-se perdidos na inclusão social
− outro massacre, mera espoliação.
“Fatalidade atroz que a mente esmaga”,
cantou o poeta maior. Sem outro vaticínio,
resta-lhes agora – desajustados, remanescentes -,
portando bombas, fuzis e metralhadoras,
estender o morticínio por todos
os quadrantes do país.
Porque são negros, resta-lhes a negra sorte
e serão os mesmos – em todos os lugares,
não trabalhadores, mas estelionatários
forjando na oficina das convenções, o artifício de
depoimentos e documentos fraudulentos
em nome da liberdade irreal,
que os façam
beneficiários de cotas bolsas e rendas,
seguros...
Novas regras, novo mundo, nova convivência.
O que lhes bastará?
Somente a nostalgia ancestral
− uma nuvem perdida −,
transmudada em sonhos, de contornos
indefinidos.
Talvez de sonhos alheios...
Porque a sociedade, o Estado humilha-os cada hora,
em abstrusos textos legais, ocasionais,
mostram a retaliação na pauta,
já que nada foram, e
Nada serão mercê da conspícua história
Documentada e registrada,
Na sociologia dos vencedores.
Debalde a religião acena-lhes promessas.
A caridade − meramente eventual − ,
É prestação também eventual.
A vida é um mar aberto, um “pélago profundo”,
Com registros e segredos imemoriais...
13 / 5 / 2015.Você adicionou 6 novas fotos.A LITERATURA E A VISÃO DO MUNDO— com Gilvan de Brito e outras 18 pessoas.
PREZADO HILDEBERTO,
Depois de ler a sua poesia, análises de sua critica literária, e de percorrer as veredas de suas crônicas na midia eletrônica, favorece-me o marxismo, fundamentando no método do materialismo histórico, inapelavelmente, a explicação do comportamento, diria, da vida do homem na sociedade. Estranho? Não me parece.
Gosto de sua literatura: poesia, crítica, prosa em geral. Do melhor nível no país, no meu modesto julgamento. Na mu...
Continuar lendoJOÃO BERNARDO DE ALBUQUERQUE E O BRILHO DAS LETRAS PARAIBANAS— com Gilvan de Brito e outras 18 pessoas.
Morou em Sousa e agitou o ambiente social - como o fez em todos lugares por onde passou e viveu -, o bacharel e poeta João Bernardo de Albuquerque, um nosso conterrâneo das barreiras do Rio do Peixe, nascido ali na cidade irmã São João, nomeada depois Antenor Navarro, voltando atualmente ao topônimo do passado, da sua cristã origem: São João do Rio do Peixe.
Em Sousa ele se fez importante, necessário, requisitado...
Continuar lendoVocê adicionou 9 novas fotos.TEXTO ANTIGO (importante observar o que desapareceu pela indiferença dos gestores municipais ao longo dos últimos 30 anos).— com Renato Benevides Gadelha e outras 18 pessoas.
COLÉGIO CÔNEGO JOSÉ VIANA - SALVAR A MEMÓRIA DE SOUSA
"(Deixando tudo claro, para ajudar e mostrar a possibilidade de rapidez na efetivação do projeto, analisando, pesquisando para ver, constatar que desapareceu, quanto resta em condições de restauração, conservação e manutenção).
...Continuar lendo - Antonio Hermógenes De Paiva Hermógenes Vamos fazer uma campanha para preservar o patrimoniuo histórico de Souza. Vamos colaborar com o nosso amigo Eilzo Matos.
- Eilzo Nogueira Matos Curiosidade. Vejam as paredes furadas de balas, revelando o duro combate durante o assalto.
- Antonio Hermógenes De Paiva Hermógenes Grande educandário campinense.
- O que você estudou em advogado Faculdade de Direito do Recife em 1964?
quarta-feira, 13 de maio de 2015
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