domingo, 14 de abril de 2013

Notas da Fazenda

RICARDO, O CAMELÔ NAZISTA CUSTEADO COM MUITO DINHEIRO PÚBLICO

O chamado “Orçamento Democrático” tão badalado na imprensa como uma das grandes realizações do governo estadual, não passa de um capricho irresponsável do governador Ricardo Coutinho, da manifestação irreprimível do seu comportamento ditatorial e antidemocrático. É sua intenção, tornar público e dispensável, o papel fundamental do Poder Legislativo de analisar e votar o orçamento. Visa pressionar e manietar o Parlamento com ações criminosas por ele coordenadas. Mas é preciso reconhecer, e ele jurou respeitar, a legalidade do Poder, porque se trata de um órgão constitucional, como o Judiciário e o Executivo. Não o é, entretanto, o tal “orçamento democrático”. Este é apenas uma gangorra, um disfarce: não trata da administração, mas da reeleição de Ricardo. Sei que os pseudo-cientistas do Direito, que auferem vantagens nos governos antide-mocráticos, partirão em sua defesa. Mais um logro conhecido.

O “Orçamento Democrático”, ao analisarmos a sua estrutura e forma de funcionamento, constatamos que se trata de uma organização espúria, facinorosa, doutrinariamente construída e financeiramente mantida criminosamente com verbas públicas, pelos inimigos da democracia, os aproveitadores, os xeretas. Impossível esconder, negar os fins inconfessáveis.

Peço permissão ao jornalista Rubens Nóbrega, para utilizar os termos do seu recente REPTO dirigido ao Governador: “NÃO, NÃO TEM MORAL!” (Jornal da Paraíba 12/04/2013) Quando entre outros fatos argumenta: “O Passe Livre criado pela Prefeitura da Capital deve beneficiar muito mais alunos do que apenas os 40 admitidos pelo governador Ricardo Coutinho em virulenta, destemperada epropositada desqualificação do programa lançado pelo prefeito Luciano Cartaxo”. Por esta razão chamo a atenção, para esta manifestação trágica, antidemocrática e caricatural do chamado Ricardo Boca Torta. É a inveja e o despeito pingando no seu suor mefítico. E sabemos com que fim.

Acho que vale a pena fazer um levantamento das despesas com a mídia, documentos, transporte, alimentação, hospedagem, material de expediente, diárias, etc, e, principalmente a soma em dinheiro, gasto em gratificações aos articuladores e participantes das “reuniões” de qualquer tipo, como “preparatórias”, “assembléias” etc, que se multiplica em todos os recantos do Estado, com a finalidade de montar a arapuca nazista – o orçamento democrático. Ali ninguém está de graça.

Duvido que pessoas deixem as suas casas, outras ocupações sem a contrapartida da boa alimentação, do transporte confortável, da hospedagem, do pagamento da farra animada por bandas, e da carimbada simpatia do governador. Deve a despesa chegar, como se diz popularmente, a uma grande soma, a uma “fábula”. Porque esse pessoal, ganha e recebe todos os dias, durante o ano inteiro dinheiro e vantagens. E como são muitas! Ali ninguem está de graça, repito.

Aliás, acho mesmo que essa bagunça administrativa, presta-se bem para preparar criminosamente a campanha eleitoral para a reeleição do atual governador. É isso o que ele quer. É mestre na dissimulação, na enrolada. Costuma alimentar-se eleitoralmente dos detritos morais da política estadual. É o típico camelô de luxo, aquele custeado pela administração pública que paga a ostentação de sua magnificência. O sofrido propagandista de produtos do comércio modesto, no meio da rua, é outra pessoa na dignidade do seu trabalho, muitas vezes enxotado, espancado como Ricardo o fez na nossa capital. É, entretanto, o protagonista da exteriorização das perebas, das doenças políticas e sociais deste governo, que não consegue esconder.

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